Mudam o mês e a cor, mas o cuidado continua! Novembro é o mês da prevenção ao câncer de próstata, o tumor mais comum em homens acima dos 50 anos. A melhor forma de garantir a cura do câncer de próstata é através do diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre a sua saúde.
Confira algumas dicas a seguir!
O que é a próstata?
Próstata é uma glândula que faz parte do sistema reprodutor masculino. Ela apresenta o tamanho de uma castanha, está localizada logo abaixo da bexiga e circunda a primeira porção da uretra.
O câncer de próstata está intimamente relacionado com a idade do paciente. Mais de 70% dos doentes foram diagnosticados aos seus 65 anos ou mais.
Principais sintomas:
Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são:
• dor óssea; • dores ao urinar; • vontade de urinar com frequência; • presença de sangue na urina e/ou no sêmen.
Fatores de risco:
• histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio; • raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer; • obesidade.
Prevenção e tratamento
A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico).
Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.
A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.
A Qualivida reforça uma mensagem importante: diga não ao preconceito e sim à saúde! Homem que se cuida tem atitude, viva com mais qualidade de vida e bem-estar.
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