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Outono: Cuidados com as doenças respiratórias!

Atualizado: 16 de abr.

Alternância entre dias de frio e calor e maior permanência em ambientes fechados colaboram com a maior disseminação de vírus e bactérias

Outono: Cuidados com as doenças respiratórias!

O outono marca o início de um período caracterizado por condições climáticas propícias para a propagação de vírus e bactérias. Devido às temperaturas mais baixas e tempo mais seco, há maior incidência de doenças respiratórias e alérgicas. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), as doenças mais comuns no outono são a gripe (influenza), resfriado, otite, sinusite e pneumonia. Como o sistema imunológico de crianças ainda está em desenvolvimento, tornando-as mais suscetíveis às infecções, é preciso atenção redobrada. 

Quais as doenças mais comuns no outono?


  • Gripe

  • Resfriado

  • Otite média aguda

  • Rinossinusite

  • Pneumonia

  • Covid-19

  • Bronquiolite

Quais são os principais sintomas de cada uma?


A gripe, causada por diferentes tipos de vírus influenza, desencadeia sintomas como febre, obstrução nasal, tosse e dores musculares, podendo levar a complicações respiratórias graves.


Enquanto isso, o resfriado, também de origem viral, ocasiona sintomas mais brandos, como febre leve, obstrução nasal e tosse leve.


Já a otite média aguda, uma inflamação do ouvido médio muitas vezes desencadeada por infecções virais ou bacterianas, é caracterizada por intensa dor de ouvido, febre e temporária diminuição da audição, podendo evoluir para complicações intracranianas.


A rinossinusite, inflamação dos seios paranasais, traz congestão nasal, dor facial e secreção espessa.


Já a pneumonia, infecção pulmonar por bactérias ou vírus, manifesta-se com tosse, dificuldade respiratória, dor no peito e febre, e requer cuidados médicos imediatos.

Com relação à covid-19, os sintomas variam, mas a doença costuma ser marcada por sintomas respiratórios, como tosse e coriza. Existe a possibilidade de ela evoluir para quadros mais graves, com febre persistente e falta de ar.


Na bronquiolite, que acomete especialmente crianças de até 2 anos, os sintomas são muito parecidos com os de um resfriado. De acordo com o Ministério da Saúde, os mais comuns são: febre baixa, dor de garganta, cabeça e nariz escorrendo. Já entre os sinais que indicam uma maior gravidade do quadro, estão febre alta, tosse persistente, dificuldade para respirar, chiado no peito, além de lábios e unhas arroxeadas.

Quem precisa ter mais cuidado?


Segundo Gomes, todos devem manter a vigilância durante o outono e inverno. No entanto, o especialista afirma que idosos, cujo sistema imunológico é mais vulnerável, e pacientes com doenças respiratórias crônicas, como asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e fibrose pulmonar, devem ter cuidados redobrados.

O infectologista pediátrico Victor Horácio Costa, do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba (PR), alerta ainda sobre as crianças. De acordo com o especialista, o sistema imunológico desse grupo ainda está em desenvolvimento e, por isso, ele é mais suscetível a infecções. “É importante que os pais estejam atentos aos sintomas, especialmente se forem crônicos”, orienta Costa.

Prevenção e tratamento


A automedicação deve sempre ser evitada, mesmo em adultos, pois pode mascarar sintomas importantes e atrasar diagnósticos corretos. Por isso, o ideal é buscar um especialista.

Em relação à prevenção, medidas simples, mas eficazes, como lavagem frequente das mãos, uso de máscaras em ambientes fechados, evitar aglomerações, manter os ambientes domésticos e de trabalho bem arejados e, principalmente, estar com o esquema vacinal em dia.

Além da vacina contra a covid-19, nós temos imunizantes disponíveis e com alta eficácia contra os principais vírus que causam infecções respiratórias, como gripe e pneumonia

Quanto às crianças, reforçamos a importância da vacinação Além disso, idas frequentes ao pediatra, alimentação saudável, prática regular de atividade física e sono adequado são hábitos que ajudam a fortalecer o sistema imunológico dos pequenos.


Fonte: Estadão


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